Online Radical S01E04 - ´Vestido de preto...

“Aqueles foram os dias mais estranhos de toda a minha vida. Tudo parecia ter mudado naqueles cinco dias... Eu nunca havia ido a uma delegacia e em menos de uma semana tive que frequentá-la duas vezes”         Pierre Marrow

[Na republica]

Alanis: Só eu acho que a Sarah está envolvida nessa história toda?

Pierre: O que ela pode ter com tudo isso?

Alanis: Eu não sei, só acho muita coincidência ela sempre aparecer depois que as coisas acontecem e quando a procuramos, ela nunca está!

Katiness: Sabe, to começando a pensar como você.

Julie: Mas por que ela faria tudo isso?

Alanis: Como eu vou saber? Existem loucos para tudo nesse mundo!

Julie: E o que você sugere? Que da próxima vez que a encontrarmos, viremos para ela e falamos “Ah, então você é a assassina de todas essas pessoas?”.

Alanis: Não chega a ser uma má ideia, mas acontece que a coisa aqui é séria!

Pierre: Na verdade eu acho que isso tudo não se passa de um pesadelo e a qualquer hora eu vou acordar e descobrir que eu nunca passei por isso...

(Pierre chora se lembrando da irmã)

Katiness: Pierre, por favor, o mais importante agora é tentar manter a calma...

Alanis: Amanhã vai haver outra festa, dessa vez em um lugar um pouco mais afastado da cidade, podíamos ir, talvez seja uma chance de descobrir um pouco mais sobre esse assassino, ele pode estar por lá!

Pierre: Merda! Eu perdi a minha irmã e você nem se quer liga, já ta querendo ir badalar?! Vá se fuder sua vadia!

Alanis: Olha aqui garota, eu to tentando te ajudar! Você vai mesmo querer ficar trancada em casa pelo resto da sua vida? Lamentando a morte da sua querida irmã?! Eu entenderia seus motivos se eu tivesse dito que queria cair na gandaia, mas eu disse que quero descobrir mais sobre esse assassino, então, patricinha de Beverly Hills, reveja todos os seus conceitos e lembre-se de pensar duas vezes antes de me dizer algo, certo?

Katiness: Eu acabei de falar que precisamos manter a calma e vocês duas começam a se apedrejar? O que ta acontecendo? Onde está aquela amizade que achávamos que tínhamos?

Alanis: Vai saber, vou procurar no meu quarto!

(Alanis vai para seu quarto e as três garotas ficam se encarando)

“Parecia tão estranho, sentia uma coisa diferente depois de ter ficado sabendo daqueles dois assassinatos. Eu queria descobrir mais sobre isso e algo dentro de mim me dizia que sim, eu ia descobrir mais”         Connor Willians

[Na delegacia]

Connor: Delegado, você acha que aquelas garotas estão realmente envolvidas no assassinado das outras duas?

Delegado: Para falar a verdade, eu acho que se fossem elas, ainda não tínhamos conseguido trazê-las até aqui... Acho realmente que elas são as vítimas disso tudo, pois os cadáveres encontrados foram apenas de pessoas bem próximas a elas...

Connor: Mas esse assassino é muito bom, ele não deixa nenhum vestígio de seu crime!

Delegado: Pelo visto não está acostumado com casos de assassinatos, é sempre assim, eles sempre são bons com o trabalho que fazem. O que mais me incomoda diante dessa história toda, são os bilhetes deixados após cada assassinado, já vi parecidos antes, mas não há sequer digitais nos papéis!

Connor: Deve haver algum jeito de descobrir de onde vem esses papeis...

Delegado: O único lugar possível de afirmar sobre a origem desses bilhetes é que algum dia eles já foram uma linda árvore.

Connor: Eu quero cuidar desse caso, prometo que trarei esse assassino, vivo ou morto, de qualquer forma!

Delegado: Você quer mesmo tentar? Pelo que já vimos, é gente perigosa...

Connor: Não me importa o que ele ou ela é, o que importa é que agora esse jogo está em minhas mãos!

Delegado: Tudo bem, vamos ver do que você é capaz!

Conner: Eu vou tirar água de pedra pra chegar até a resposta...

Delegado: Com ditados populares ao máximo que vai chegar é a ser colunista de jornal!

“Estava tentando, naquele momento, me lembrar da última matéria que eu passei na faculdade, mas Mark é o meu melhor amigo e, como todo melhor amigo, ele não iria me deixar pensar por um bom tempo... Mas é melhor assim, precisava mesmo esfriar a cabeça e me divertir um pouco, afinal, uma das minhas alunas havia sido assassinada e todos estavam em choque por isso”         Eddie Sanders

[Na casa de Mark]

Eddie: E então, vai mesmo entrar pra faculdade?

Mark: Cara, tenho vontade sim, mas a o mundo é mais forte que eu, minha onda não é ficar parado, é viajar pelo mundo e você sabe muito bem disso...

Eddie: Você pode fazer a faculdade e depois viajar pelo mundo.

Mark: Não dá pra fazer tudo junto?

Eddie: Não, não dá!

(Um copo de vidro cai no chão e se quebra, os dois amigos se assustam, Mark olha para um espelho e fica assustado)

Mark: O-o-olha aquilo...

(Uma mensagem no espelho, escrita a sangue, dizendo: “Olá meninos, estou afim de continuar a minha brincadeira!”)

Eddie: Droga! O que é isso?

Mark: Para de gracinha cara, eu sei que você só ta querendo me assustar...

Eddie: Eu juro que não!

Mark: Então... Então você ta dizendo que você não tem nada a ver com isso?

Eddie: Eu já disse que não...

(Uma sombra passa na frente dos dois que ficam assustados. Alguém, totalmente vestido de preto e encapuzado aparece porta trás deles com um facão em suas mão)

?????: Chegou a hora de vocês dois!

(Eddie e Mark olham assustados para trás, se assustam, a pessoa de preto vai para perto deles e sussurra ao ouvido de Mark, Eddie sai correndo até a cozinha, mas quando chega, o assassino já está lá, ele abre a janela às pressas e pula por ela, com esse tempo, Mark sai pela porta dos fundos e os dois se encontram na rua)

Mark: A gente precisa sair logo daqui...

Eddie: Como aquela coisa entrou lá dentro?

(Mark pega os capacetes e entrega um para Eddie, ele monta na moto)

Mark: Eu não sei, juro que não sei... Agora vamos!

(Eddie monta na moto e Mark acelera)

“A hora da festa estava chegando, estávamos todas já no carro, mas percebi que uma moto estava nos seguindo, pisei fundo, quase batemos, mas não chegou a acontecer. Logo percebi que era o Mark o motorista da motocicleta, sorri e acelerei ainda mais”         Julie Casagrande

[No carro de Julie]

Alanis: Julie, diminui a velocidade!

Julie: Relaxa, é só uma brincadeira!

Katiness: Brincar com trânsito não é certo, a gente vai acabar batendo!

Julie: Não vai nada!

Pierre: Bate logo, assim não preciso mais ficar aqui!

Alanis: Para com essa bobagem Pierre...

(As garotas chegam à festa, Julie freia e o carro derrapa, elas param com embalo e Julie sorri. Após descerem do carro, Mark e Eddie chegam)

Alanis: Olha, olá professor!

Eddie: Então a minha aluna mais linda também veio à festa!

Alanis: Na verdade, eu vim à festa, você seguiu a gente!

Mark: Vamos entrar?!

Julie: E por acaso você foi convidado?

Mark: Julie, se toca! Festas assim não precisam de convite, são pra todos!

(Mark entra na festa dançando debochadamente e Julie fica nervosa. Pierre entra, Katiness e Julie vão atrás, mas Alanis fica trocando olhares com Eddie)

Eddie: Quer ser minha companhia nessa festa?

Alanis: Adoraria!

(Os dois se aproximam e se beijam. Durante o beijo, a pessoa encapuzada entra na festa)

 Continua